“A fumaça sobe ao teto, mãos elevam copos enfeitados à mãos pintadas de vermelho. Arranha céus elaboram arquiteturas góticas, sofás sentam os corpos suados e embriagados. Sirenes expulsam desejos e misteriosas vozes formam melodias sonoras aos ouvidos inocentes.
Parados com All-Star em sacadas contemporâneas, a neblina cobre o xadrez da Rua Augusta, pássaros cantam às 3 da manhã. O líquido vermelho pendurado em copos plásticos fabricados por mãos agonizantes.
As ruas se estreitam em calçadas e esquinas sombrias, faróis vermelhos passam ao pulsar de um coração gelado. Raios iluminam a noite fechada por nuvens e pecados, a caixa estéreo então, a dança de almas e beijos desejados . “
Alan Vianni
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