A mesa cheira a cigarros. As flores tossem o ar puro na noite de lua cheia, gatos viram as latas de lixo fazendo gritos transformaram-se em melodia.
Os raios começam a iluminar a madrugada nos becos sombrios.
“Senhores escritores sentem-se em suas cadeiras falantes e tirem suas dores em papéis machê” disse o mendigo jogado na calçada.
As ruas descansam suas costas com a chuva que começa a derrubar suas gotas como o som de palmas, acordando os desejos em pesadelos sangrentos.
A terra começa a ficar fofa nos quintais fabricados e enfeitados por flores em cativeiros ,isso se repete por todo quarteirão .Galhos e folhas iniciam uma dança,conforme as gotas que caem,formando sincronias surreais.
Os prédios escondem a visão das nuvens carregadas e impede a dança do vento, as mãos oram a perfeição das formas em lagos vazios cercado por libélulas.
Sem claridade.
Alan Vianni
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